quarta-feira, 26 de março de 2008

Códigos de escrita inventados pelos alunos

Cliquem aqui para ver o código do Miguel do 6ºC

Capítulo 19

Tirarampaf mesaspof, cadeiraspaf, caixaspof epaf apof ficoupaf espaçosapof.
Puserampaf quatropof bancospaf compridospof nopaf meiopof dapaf salapof epaf abrirampof aspoaf portaspof.
Trouxerampaf apof urnapaf, quepof cheiravapaf apof vernizpaf, e pof colocaram-napaf porpof cimapaf dospof bancospaf. Acenderampof círiospaf epof espalharampaf apof todapaf voltapof coroaspaf epof florespaf.
Vestiram-mepaf sempof eupaf darpof contapaf epof puseram-mepaf ápof entradapaf dapof salapaf. Apof seguirpaf apof mimpaf estávamospof tiospaf, ospof primospaf, os pof homenspaf depof todapaf apof famíliapaf.
Epof vierampaf muitaspof pessoaspaf apertar-mepof apaf mãopof.
Todaspaf diziampof apaf mesmapof coisapaf:
-Lamentopof muitopaf, ospof meuspaf sentimentospof.
Algumaspaf mãospof erampaf calosaspof, outraspaf tinhampof suorpaf epof pelepaf finapof. Muitaspaf cheiravampof apaf estrumepof epaf a pof terrapaf, outraspof apaf perfumepof.
Foipaf interminávelpof aquelepaf desfilepof depaf mãospof, quepaf eupof nãopaf tinhapof vontadepaf depof apertarpaf.
Vierampof o paf Luispof, opaf Martinhopof, apaf Ritapof, apaf Joanapof, opaf Nicolaupof. Abraçaram-mepaf epof eupaf nãopof dissepaf nadapof.
Apareceupaf opof padrepaf Leandropof, abriupaf opof breviáriopaf epof leupaf baixinhopof, maspaf eupof nãopaf ouvipof nadapaf. Tinhapof ospaf ouvidospof apaf zumbirpof.
Empurram-mepaf devagarinhopof parapaf forapof dapaf salapof. Entãopaf ouvipof gritarpaf. Seriapof apaf mãepof?

Cláudia e Cindy, 6ºC

sexta-feira, 21 de março de 2008

Teatros... do 6ºD

Bruna e Bárbara - quando resolveram fazer uma sociedade para ficarem ricos... mas que acabou por correr menos bem!


Justine e Liliana - quando os dois amigos pensavam que os girinhos eram peixes pequeninos...


Ana Carolina(Pedro) e João Vicente(Nicolau) - quando Nicolau se vai despedir de Pedro ao milharal...





quarta-feira, 19 de março de 2008

POEMAS SOBRE PEDRO ALECRIM



Era uma vez um menino
Que se chamava Pedro Alecrim.
Era muito pequenino
Um dia, constipou-se e fez atchimm…

Com o seu amigo Nicolau
Fizeram uma sociedade
Vendiam couves e agriões,
Escondendo o dinheiro numa caixa de pinhões.

Um dia, seu pai morreu,
Após uma operação.
O Pedro entristeceu
E a mãe ficou na solidão.

Coitado do Pedro,
Sentiu uma grande angústia.
Ficou em estado de choque,
Com a notícia que lhe foi dada.

Não aprendeu a tocar viola braguesa,
Mas aprendeu a tocar cavaquinho.
O Jacinto continuou gaguinho
E o Pedro tocou a “Portuguesa”.

Nicolau desapareceu.
Uma grande tristeza se deu.
Para Vila Nova de Gaia ele foi,
E pelo caminho encontrou um boi.

Pedro sentiu-se só.
Sem amigos, sem ninguém.
Um dia, decidiu fazer
Uma solução para o problema resolver.

Depois arranjou um emprego.
A seguir uma companhia
Já teve uma alegria.
Para não se sentir mais só.

Eu sou um aluno ponderado
Faço sempre os trabalhos de casa.
Faço para não ser achado,
Depois da escola vou para o campo.

Um dia o Nicolau conheci
Estava a comer.
Então decidi
Uma amizade fazer.

Nós somos grandes amigos,
Nunca nos havemos de separar
Gostamos do trabalho no campo,
E cantamos sem parar.

Minha mãe que vai ser de mim
Passo os dias a cuidar do gado.
A vida do pai chegou ao fim.
E Nicolau está empregado.



Feito por alunos do 6º B:

Marco Pedro,
Miguel Moreira,
João Rego,
Tiago Amaral

domingo, 16 de março de 2008

PEDRO ALECRIM - UM FINAL DIFERENTE...

Um ano mais tarde o Pedro Alecrim já sabia tocar muito bem no cavaquinho do seu falecido pai.
Ele, desde aí, começou a fazer espectáculos, a ganhar bastante dinheiro, a sua família estava orgulhosa dele e ele ficou conhecido pela multidão como “Pedro aos molhos”.
Mas o Pedro não só tocava cavaquinho como também trabalhava na oficina do tio Trindade.
O Pedro só de pensar que tinha de ir trabalhar para a oficina do tio Trindade, dizia para os botões:
-Bolas, estou farto de me deitar tarde por causa dos espectáculos que eu faço e de me levantar cedo por causa de ir trabalhar para a oficina do tio Trindade.
Passado uma semana, houve um espectáculo onde o Pedro participou que durou a noite inteira.
O Pedro chega de madrugada a casa muito cansado, os seus irmãos e a sua mãe estavam a dormir, ele com biquinhos de pés, sem fazer barulho, foi-se deitar na sua cama congelada.
De manhã o tio Trindade estava muito zangado, pois já não era a primeira vez que o Pedro se atrasava para o trabalho.
O tio Trindade, já muito impaciente, resolveu ir a casa do Pedro.
Chegou a casa do Pedro, e bateu à porta com muita força.
A mãe do Pedro muito assustada perguntou longe da porta:
-Quem é?
-Sou eu, o tio Trindade! – Exclamou ele.
A mãe descansada por saber que não era nenhum malfeitor, abriu a porta ao tio Trindade, e cumprimentou-o:
-Bom dia, tio Trindade.
-Bom dia. – Cumprimentou o tio Trindade com ar sério.
-Como está o senhor? – Perguntou a mãe do Pedro.
-Muito bem, obrigado. – Respondeu o tio Trindade.
– O seu filho está?
-Sim senhor, está a dormir - informou a mãe do Pedro.
-Posso ir chamá-lo ao quarto, se faz favor - perguntou o tio Trindade.
-Claro que pode, mas sabe, ele está ferradinho a dormir - disse a mãe. - Duvido que o consiga acordar.
-Pode dar-me um balde de água fria? -disse o tio Trindade.
-Sim, mas para quê? - Perguntou mãe do Pedro. Ah, já sei o que vai fazer, boa sorte.
-Não se importa que faça isso ao seu filho? - Pergunta o tio Trindade.
- Acha? É para ele aprender a não se deitar de madrugada. - Sorri a mãe.
De biquinhos de pés o tio trindade entra no quarto do Pedro.
O Pedro ressonava muito alto, o tio Trindade disse-lhe com uma voz parecida com a da sua mãe:
-Pedro acorda!
Ele não respondeu e recomeçou de novo:
-Pedro acorda, são horas de levantar.
-Ó mãe, deixa-me dormir mais um pouco. - Respondeu o Pedro meio ensonado.
-Ah não queres, seu preguiçoso. - Respondeu o tio Trindade. - Então toma lá isto.
-Splash!
-Fogo, então mãe o que te fiz? - Perguntou o Pedro cheio de frio.
-Ó seu dorminhoco, eu não sou a tua mãe, mas sim o teu tio Trindade. - Retorquiu ele.
-Ah, desculpe, esqueci-me de ir trabalhar, não me passou pela cabeça, sabe eu... - explicou o Pedro.
-Chega de explicações da treta, eu vou dar-te duas opções, ou entras no mundo da fama ou entras no mundo da minha oficina, onde trabalhas a valer.
O tio Trindade deu-lhe um ultimato para ele pensar no seu futuro.
-Dê-me dois dias para eu pensar sobre o assunto. - Pediu o Pedro.
-Não, não dou, só te dou 24 horas. – Disse chateado o tio Trindade.
-Está bem. - Respondeu o Pedro.
-Amanhã, logo que acordares vai à minha oficina e dá-me a tua resposta.
Lá desceu a escadaria de madeira onde foi encontrar a mãe do Pedro e disse-lhe:
-Desculpe lá o incomodo.
-Acha? Não incomodou nada, o Pedro tem que assumir as suas responsabilidades.- Afirmou a mãe do Pedro.
-Adeus. - Despediu-se o tio Trindade.
-Adeus, e volte sempre - Disse sorrindo a mãe.
Durante toda a noite o Pedro não dormiu nada, só de pensar na resposta que tinha que dar ao tio Trindade.
Às sete da manhã o Pedro levantou-se para ir ter com tio para lhe dar a sua resposta e a sua opção.
Chegou lá, cumprimentou o tio Trindade e respondeu-lhe:
-Eu já decidi.
-Então o que já decidiste? - Perguntou o tio Trindade.
-Eu quero entrar no mundo da sua oficina, quando começo? - Questionou o Pedro.
-Por mim já podes começar agora.
E assim o Pedro, até aos vinte anos, trabalhou na oficina do tio Trindade.
Ao fim deste tempo, o Pedro foi com o tio Trindade a Vila Nova de Gaia.
Os dois foram á procura de uma peça para completar um trabalho da oficina.
Mas como os dois estavam em jejum, foram tomar o pequeno-almoço a um café que lá ficava perto da loja de ferramentas. Entraram.
-Desculpe, pode atender-nos?
-Claro que sim, estou cá para isso.
Quando o empregado se virou para eles, qual não foi o espanto, era o Nicolau...
O Pedro eufórico disse:
-Então amigo, nunca mais tive notícias tuas!
-Não te reconhecia, estás tão grande e diferente!
-Pois, para tua informação já se passaram uns aninhos.
-Pois agora tenho que me ir embora, tenho clientes à espera, adeus gostei de te ver outra vez, mais tarde talvez possamos encontrar-nos.
-Adeus Nicolau.
E assim ao fim de uma longa conversa, os dois amigos despediram-se e cada um seguiu o seu caminho.
Um ano depois o Pedro estava muito sossegadinho a trabalhar na oficina do tio Trindade e subitamente, o carteiro foi entregar uma carta para o Pedro, onde tinha um convite para ir tocar cavaquinho a Lisboa.
O Pedro, felicíssimo pelo pedido que lhe fizeram, decidiu aceitar o convite e não dizer nada ao tio Trindade nem à mãe.
Arrumou o saco às escondidas e, de madrugada partiu de autocarro até Lisboa.
De manhã, a mãe do Pedro subiu as escadas de madeira para ir acordar o Pedro como fazia habitualmente.
Ela abre a porta do quarto do Pedro com muita delicadeza e vê que a cama estava desfeita e vazia.
A mãe do Pedro diz em voz alta:
-Este meu filho, nunca vai aprender a fazer uma cama!!!
Quando ia a fazer a cama do jovem preguiçoso, avistou uma carta.
A carta dizia:
Minha querida mãe:
Eu hoje saí mais cedo para ir ajudar o tio Trindade.
Tchau, até logo.

Ass: Pedro Alecrim.



Ela ficou muito admirada, porque o Pedro era muito preguiçoso e adorava ficar na cama até mais tarde.
Subitamente a mãe ouve o telefone a tocar e sabem quem era?
Era o tio Trindade.
A mãe respondeu ao telefone que não parava de tocar.
E o tio Trindade perguntou-lhe onde é que estava o Pedro.
A mãe respondeu-lhe que ele tinha deixado uma carta a dizer que ia mais cedo para oficina.
O tio Trindade disse-lhe que o Pedro ainda não tinha aparecido na oficina.
E eles ao mesmo tempo disseram:
-Ele desapareceu outra vez!
Mais tarde, o Pedro chegou a Lisboa, olhava para tudo maravilhado, nunca tinha visto prédios tão grandes e tantos carros.
Chega o dia do concerto, Pedro ficou muito nervoso por ver tanta gente, será que ia conseguir tocar bem?
No final do concerto foi um sucesso, os aplausos não paravam.
A partir daqui o Pedro passou a ter vários contratos para concertos e viu que o sonho dele era tocar.
Escreveu à mãe a dizer que não voltava para a oficina do tio Trindade, que tinha gostado de trabalhar com ele, mas a sua vida agora era outra e a partir daqui, a mãe que não se preocupasse que ele ia ajudá-la e aos seus irmãos financeiramente.
O Pedro continuava a ter muito sucesso e chegou o dia que foi fazer um concerto à festa da terra dele.
Foi bom voltar a ver a família, o tio Trindade, até o Nicolau lá estava e o resto das pessoas que ele conhecia há tantos anos.
E o concerto foi de graça para ajudar o povo da sua terra.
Passado dois anos como ele já tinha muito sucesso, convidaram-no para ir dar um concerto a Itália.
Quando chegou a Itália, ficou admirado porque nunca tinha lá estado, tinha muitos monumentos, as pessoas gostavam de música e era muito diferente de Portugal e da sua terra.
À noite, no concerto as pessoas adoraram-no e ele ficou contente por tudo ter corrido bem.
Mais tarde, como não tinha sono foi beber uns copos ao café que era perto do hotel onde ele estava.
Entrou no café, viu sentada uma rapariga muito bonita e pediu se podia sentar-se ao pé dela, logo se apaixonaram, ele pediu-a em namoro e ela aceitou.
Passados uns meses casaram, tiveram dois filhos, um chamava-se José e a outra Raquel.
Habitualmente a mãe, a irmã e irmão Jacinto iam visitá-lo a Itália, mas as saudades de Portugal eram muitas, principalmente do tio Trindade e do seu amigo Nicolau. Então resolveu dar um pulo a Portugal para matar saudades.
À chegada ao aeroporto para sua surpresa estava lá o seu amigo Nicolau para o receber.
Já na aldeia, encontrou o tio Trindade muito velhinho agarrado a uma bengala, ambos ficaram abraçados muito tempo, pois as saudades eram muitas.
O tempo passa muito rápido e duas semanas depois voltou para a Itália, onde continuou a ter muito sucesso, e viveu feliz para sempre com sua família.


Trabalho realizado por:

Diana Filipa, nº 7
Andreia Loureiro,nº 3
Justine Loureiro, nº 13
Turma: 6º B

quinta-feira, 13 de março de 2008

sábado, 8 de março de 2008

Um final diferente... (Luis e Henrique - 6ºC)

Pedro alecrim estava em casa do seu tio. Um dia, estavam à varanda e o tio ensinou-lhe a pôr as cordas no cavaquinho.
O tio ia-o ensinando a tocar cavaquinho, até que um dia ia ter um concerto e convidou o Pedro a ir assistir.
No concerto, o tio sentiu-se mal e perguntou ao Pedro Alecrim se gostava de tocar em vez dele. Ele disse:
-Sim, adorava… - mas tinha vergonha.
Ainda assim, nesse dia, ele estreou-se em palco.
No final do concerto as pessoas aplaudiram-no.
No dia seguinte foi para a sua casa no Pragal.
Quando chegou a casa, a sua mãe foi cumprimenta-lo. Mas como ele estava muito cansado, só disse:
-Vou dormir, estou com sono…